Tireóide e Selênio
- Nutris do Brasil
- 31 de jul. de 2017
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Hoje o assunto é sobre tireóide e selênio, um mineral que desempenha um papel importante no metabolismo dos hormônios tireoidianos, pois, participa do processo de desiodação (conversão do T4 em T3).
Para ocorrer esse processo é fundamental a presença de selênio e de iodo, ou seja, a deficiência destes nutrientes pode comprometer a desiodação e portanto menor produção de T3 livre.
Além das deficiências desses nutrientes, em combinação com outros fatores ambientais, principalmente, excesso de flúor e outros metais tóxicos que podem gerar uma alteração/redução da atividade da glutationa peroxidase plasmática e também da glutationa peroxidase fosfolipídeo que são importantes antioxidantes especialmente, em pessoas que já possuem tendência genética para alterações tireoidianas ou que tem Síndrome de Hashimoto (alterações de tireoide autoimune).
A deficiência de selênio também tem relação com o aumento dos níveis circulantes de anticorpos antitireoidianos (anti-TPO).
Estudo clínico mostrou que a suplementação de 200mcg/dia (na forma de selenometionina ou selenita de sódio) durante 6 meses reduziu significativamente a concentração de anti-TPO. Os estudos concluem que esta suplementação pode reduzir a atividade anti-inflamatória contra a tireoide, mas não cura a tireoide de Hashimoto. E que a deficiência de selênio pode ter uma relação direta com câncer de tireoide.
Aproveitamos para lembrar que o nível ótimo de selênio sérico, que está associado a menos mortalidade, é normalmente entre 115 – 145. Alimentos fontes de selênio: castanha-do-Pará, cogumelos, alfafa, frutos do mar, leveduras, cereais e espécies crucíferas como a mostarda e o repolho, porém, depende muito do solo que foi plantado – a inserção de selênio nesses alimentos é pelo solo. Consulte sempre um nutricionista para lhe orientar!