O perigo do estrógeno: HORMÔNIOS NOS ALIMENTOS podem causar câncer e esterilidade
Nunca antes, nossa civilização foi tão exposta ao excesso de estrógenos como atualmente. A maior parte da nossa alimentação convencional é estrogênica. Nossas carnes e laticínios estão cheios de hormônios (no caso dos animais confinados) e nossos vegetais e frutas são tratados com pesticidas, tudo o que virtualmente mimetiza a atividade estrogênica no nosso corpo. Nós nunca fomos adaptados a tal excesso de estrógeno na nossa alimentação e ambiente, e nem temos os nossos genes programados para essa dominância estrogênica! Excesso de feminilização do mundo Como consequência desse desequilíbrio, há um processo de hiper feminilização que tem sido notado em todo o planeta. Certas espécies da vida marinha estão se tornando estéreis e praticamente em extinção pela contaminação do petróleo e dos derivados plásticos, além de outros químicos estrogênicos nos oceanos, rios e lagos. Agora, o pior: isso tudo também está na água e alimentos que consumimos! As taxas de doenças relacionadas com o estrógeno em ambos os sexos têm chegado a proporções epidêmicas. Químicos estrogênicos produzidos industrialmente, também conhecidos como xenoestrógenos, são um enorme grupo de compostos químicos que podem mimetizar estrógeno e interfere com a atividade hormonal corpórea. Acumulam-se evidências cientificas de que os xenoestrógenos podem alterar o desenvolvimento sexual e função reprodutiva de várias espécies vivas. Quando esses químicos, como plastificantes e derivados do petróleo, penetraram nos rios e lagos, causam dano severo às espécies marinhas. Tem havido declínio da quantidade de espermatozoides dos peixes, alteração do desenvolvimento sexual dos jacarés e tartarugas e feminilização dos sapos machos. Na espécie humana, esses xenoestrógenos também estão inibindo a produção de espermatozoides e suspeita-se que possam causar câncer de mama. No caso dos homens, pode ocorrer redução de testosterona, degeneração testicular, possível aparecimento de tumor e má formação de genitais. Xenoestrógenos e ganho de peso A biossíntese do estrógeno nos humanos ocorre principalmente no tecido adiposo, aonde a gordura é depositada. O tecido adiposo produz a enzima aromatase, que sintetiza o estrógeno a partir do hormônio masculino. Esses químicos estrogênicos têm a habilidade de se ligar a receptores estrogênicos e induzir a atividade da aromatose no tecido gorduroso, o que aumenta a atividade e o nível de estrógeno. O estrógeno extra pode aumentar o tamanho do tecido gorduroso sensível ao estrógeno (como a gordura abdominal)… e com esse aumento do tecido gorduroso, haverá maior produção de estrógeno, que induz mais ganho de gordura, e assim por diante! Quanto mais estrógeno, mais gordura, e vice-versa! Os pesquisadores da Universidade do Texas Galveston, sugerem que essa epidemia de obesidade, diabetes e hipertensão podem ser relacionadas a exposição crônica a químicos estrogênicos.Há centenas de milhares de estrógenos químicos frequentemente presentes no mundo moderno. Químicos estrogênicos mais usados: 4 MBC (protetor solar) Hydroxy-amnisolebutirate (preservativo de alimento) Atrazine (herbicida) Bisphenol-A (preservativo alimentar, plastificante) Dieldrin (inseticida) DDT (inseticida) Erythrosine (corante vermelho 3) PCB (lubrificante, adesivos, tintas) P-NonyLphenol(PVC, bioproduto de detergente e espermicida) Parabens(loção) Phthalates(amaciadores de plástico) Dieta estrogênica: xenoestrógenos, castração química e câncer Por exemplo, o composto químico BSA (estradiol conjugado), um estrogênio sintético,causa a redução da produção de andrógenos pelos testículos.É muito usado na criação de animais confinados pelo fato de aumentar o ganho de peso do animal e como consequência os lucros, especialmente na América do Norte. Já a exposição ao xenoestrogeniodiethylstilbestrol (DES), um produto largamente usado como agente farmacêutico, causa câncer testicular e má formação em genitais. Os compostos chamados phthatos também causam esses problemas. Eles são usados para aumentar a flexibilidade dos plásticos, transformando o plástico duro em plástico flexível e frequentemente encontrados em recipientes de alimentos, garrafas de água, brinquedos de criança e potes de proteína em pó. Como criar uma dieta antiestrogênica? >>> Para se proteger contra essas substâncias estrogênicas, tão presentes no ambiente, nos produtos, nos alimentos e água que consumimos, devemos fazer uso de alimentos, temperos e fitoterápicos que apresentam um efeito antiestrogênico. Essa utilização pode ser tanto preventiva quanto terapêutica. Defesa nutricional: vegetais crucíferos (ingrediente ativo: I3C e DIM) frutas cítricas ômega 3 abacate óleo de oliva nozes e sementes cúrcuma gengibre gotukola silimarina crisina apigenina CLA quercitina indole3carbinol diindotymetano (DIM) Incorporando isso no seu dia a dia, você agrega uma solução prática para não ganhar gordura, se protege contra doenças relacionadas ao estrógeno (endometriose, Síndrome pré menstrual) e aumenta sua defesa contra cânceres comuns nos homens e mulheres (mama, ovário, cervical e próstata). Não é uma dieta, é um plano alimentar para viver com saúde ! (Dr. Rondó) Referências bibliográficas: Time Magazine March 8, 2011 Chemical Research in Toxicology January 2009;22(1):52-63 Environmental Health Perspectives March 2, 2011 New York Times September 25, 2014 Environmental Science & Technology September 12, 2014 Food Chem Toxicol. 2013 Sep;59:129-36.